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domingo, 15 de novembro de 2015

Você vive ou acumula?



Um jovem advogado foi indicado para inventariar os pertences de um senhor recém falecido. Segundo o relatório do seguro social, o idoso não tinha herdeiros ou parentes vivos. Suas posses eram muito simples. O apartamento alugado, um carro velho, móveis baratos e roupas puídas. “Como alguém passa toda a vida e termina só com isso?”, pensou o advogado. Anotou todos os dados e ia deixando a residência quando notou um porta-retratos sobre um criado mudo.
Na foto estava o velho morto. Ainda era jovem, sorridente, ao fundo um mar muito verde e uma praia repleta de coqueiros. À caneta escrito bem de leve no canto superior da imagem lia-se “sul da Tailândia”. Surpreso, o advogado abriu a gaveta do criado e encontrou um álbum repleto de fotografias. Lá estava o senhor, em diversos momentos da vida, em fotos em todo canto do mundo.
Em um tango na Argentina, na frente do Muro de Berlim, em um tuk tuk no Vietnã, sobre um camelo com as pirâmides ao fundo, tomando vinho em frente ao Coliseu, entre muitas outras. Na última página do álbum um mapa, quase todos os países do planeta marcados com um asterisco vermelho, indicando por onde o velho tinha passado. Escrito à mão no meio do Oceano Pacífico uma pequena poesia:
Não construí nada que me possam roubar.
Não há nada que eu possa perder.
Nada que eu possa trocar,
Nada que se possa vender.
Eu que decidi viajar,
Eu que escolhi conhecer,
Nada tenho a deixar
Porque aprendi a viver...

Lição de vida




LEIA ESTE TEXTO: LIÇÃO DE VIDA


Um jovem foi se candidatar a um alto cargo em uma grande empresa . Passou na entrevista inicial e estava indo ao encontro do diretor para a entrevista final. O diretor viu seu CV, era excelente. E perguntou-lhe:
- Você recebeu alguma bolsa na escola? - o jovem respondeu - Não.
- Foi o seu pai que pagou pela sua educação?
- Sim - respondeu ele.
- Onde é que seu pai trabalha?
- Meu pai faz trabalhos de serralheria.


O diretor pediu ao jovem para mostrar suas mãos.

O jovem mostrou um par de mãos suaves e perfeitas.


- Você já ajudou seu pai no seu trabalho?

- Nunca, meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, ele pode fazer essas tarefas melhor do que eu.


O Diretor lhe disse:

- Eu tenho um pedido: quando você for para casa hoje, vá e lave as mãos de seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.


O jovem sentiu que a sua chance de conseguir o trabalho era alta!


Quando voltou para casa, ele pediu a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos.

Seu pai se sentiu estranho, feliz, mas com uma mistura de sentimentos e mostrou as mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos de seu pai lentamente. Foi a primeira vez que ele percebeu que as mãos de seu pai estavam enrugadas e tinham muitas cicatrizes. Algumas contusões eram tão dolorosas que sua pele se arrepiou quando ele a tocou.

Esta foi a primeira vez que o rapaz se deu conta do significado deste par de mãos trabalhando todos os dias para pagar seus estudos. As contusões nas mãos eram o preço que seu pai teve que pagar por sua educação, suas atividades escolares e seu futuro.

Depois de limpar as mãos de seu pai, o jovem ficou em silêncio organizando e limpando a oficina do pai. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo tempo.


Na manhã seguinte, o jovem foi encontra-se com o Diretor.

O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do moço quando ele perguntou:

- Você pode me dizer o que você fez e aprendeu ontem em sua casa?

O rapaz respondeu:

- Lavei as mãos de meu pai e também terminei de limpar e organizar sua oficina. Agora eu sei o que é valorizar, reconhecer. Sem meus pais, eu não seria quem eu sou hoje... Por ajudar o meu pai agora eu percebo o quão difícil e duro é para conseguir fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de ajudar a família.


O diretor disse:

- Isso é o que eu procuro no meu pessoal. Quero contratar uma pessoa que possa apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conhece os sofrimentos dos outros para fazer as coisas, e que não coloca o dinheiro como seu único objetivo na vida. Você está contratado.


Uma criança que tenha sido protegida e habitualmente dado a ela o que quer, desenvolve uma mentalidade de "Tenho direito" e sempre se coloca em primeiro lugar. Ignora os esforços de seus pais.

Se somos esse tipo de pais protetores, estamos realmente demonstrando amor ou estamos destruindo nossos filhos?

Você pode dar ao seu filho uma casa grande, boa comida, educação de ponta, uma televisão de tela grande... Mas quando você está lavando o chão ou pintando uma parede, por favor, o faça experimentar isso também . Depois de comer, que lave os pratos com seus irmãos e irmãs. Não é porque você não tem dinheiro para contratar alguém que faça isso; é porque você quer amar do jeito certo. Não importa o quão rico você é, você quer entender. Um dia, você vai ter cabelos brancos como a mãe ou o pai deste jovem.


O mais importante é que a criança aprenda a apreciar o esforço e ter a experiência da dificuldade, aprendendo a capacidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.

Estudo usado para mudar educação em São Paulo tem 19 páginas e é "inapropriado", dizem especialistas




O principal estudo que embasou a reorganização das escolas da rede estadual de ensino em ciclos separados foi considerado "inapropriado" por especialistas ouvidos pelo Estadão. O documento, que contém 19 páginas, foi obtido pela reportagem por meio da Lei de Acesso à Informação e traz somente dados já apresentados pela secretaria que apontam que escolas de ciclo único apresentam melhor desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp), principal indicador de qualidade educacional no Estado.Segundo a pasta, escolas de ciclo único têm desempenho 9,4% acima da média na avaliação estadual, enquanto as de 2 e 3 ciclos têm resultado 1,9% abaixo da média. O Idesp é calculado por meio de dois outros índices: o desempenho dos alunos nos exames do Saresp e o fluxo escolar (aprovação).
"O estudo apresenta uma correlação que não existe. Colocam como única variável a escola ter ciclo único ou não, mas não isolaram outros fatores, como o tamanho da escola e o tempo de gestão do diretor e de profissão dos professores", ponderou a diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz.
— O estudo não é apropriado para a secretaria dizer que faz a reestruturação com base nele.
A especialista, no entanto, reconhece que a medida pode ser positiva.
— Houve uma queda no número de alunos e a escola custa dinheiro. Então, decidiram redistribuí-los. Imagino que tenha sido este o raciocínio. Era melhor o secretário ter dito que está buscando melhorar a gestão das escolas e dizer que eles obtêm com isso uma economia.
Para Ocimar Alavarse, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), o levantamento não considerou outros fatores importantes.
"Encontrar escolas com um ciclo de melhor desempenho não necessariamente indica que este é o fator decisivo. É preciso considerar o número de alunos por escola, o índice socioeconômico. Em educação não existe uma variável que explique tudo", avaliou.
— Tudo indica que são outros interesses. Uma racionalização no sentido de se ter menos professores. Estão fechando escolas que têm desempenho acima da média, que têm só um ciclo. A proposição da secretaria é muito frágil.
Segundo o coordenador de projetos da Fundação Lemann, Ernesto Martins Faria, a secretaria tem uma "crença" na medida que vai além do estudo.
— Fico com a sensação de que esse não deve ser o único estudo que embasou a reorganização. Há uma crença de que essa ação é importante, mas o estudo não trabalha para explicitar de forma mais robusta que os alunos de ciclo único têm melhor desempenho.
Ele avalia que faltou estratégia de comunicação sobre a reestruturação.
— Um problema de implementação pode dificultar que a política seja efetiva, ao menos no curto prazo, e dificultar ganhos maiores. É importante envolver a comunidade e os professores. É uma política que nasceu com uma resistência.
Contraponto
Já o economista Naércio Menezes, do Insper, avalia que o estudo não é suficiente por não considerar outras variáveis, mas diz que, se houver mais evidências de que o ciclo único pode melhorar o resultado dos alunos, a reorganização é bem-vinda.
— O número de matrículas está caindo bastante por causa da transição demográfica. Em algum momento, essa mudança será necessária. Não podemos deixar como está permanentemente com medo das reações.
Para a coordenadora da gestão da educação básica da Secretaria Estadual da Educação, Gislene Trigo Silveira, o foco foi a diminuição da complexidade de gestão.
— Escolas que atendem o mesmo segmento vão ser menos complexas. Vai certamente criar um clima propício para a gestão, uso dos recursos e também providenciar melhor aprendizagem dos alunos.
Fonte: Noticias R7