O sonho, de todo líder, é ter uma
equipe capaz e apaixonada pela Obra e por Deus.
Uma equipe visionária e
eficiente. Parece utopia, mas não é.
Jesus teve uma equipe cheia de
falhas, formada por pecadores como nós, mas que foi amplamente vencedora.
Para termos uma equipe
semelhante, precisamos aprender e conhecer seus passos na seleção.
PRINCÍPIOS DA LIDERANÇA DE JESUS
Jesus identificou o perfil de seus
comandados. “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” (Mc.
1:17)
Jesus buscava ajudadores que contivessem duas
características: paixão e competência.
As perguntas fundamentais na escolha de uma equipe são: “onde
está o teu coração?”
“qual a tua competência?”.
Competência o
conjunto de habilidades, unção, conhecimento e experiência.
Paixão ou coração é
o caráter, a intenção, o compromisso e os valores pessoais.
Na igreja há aqueles que são apaixonados por um ministério,
mas não demonstram competência para atuar nele.
Há os que se sentem plenamente realizados atuando em
diversas áreas, mas não têm vocação para desempenhar o ministério. Em alguns
casos, um pouco de “técnica” resolve. Em outros, não.
Existe ainda o crente
competente, mas que não têm nisso seu coração. Assim, o conhecimento é quase
vão, a dedicação se torna obsoleta e os frutos do ministério, escassos. Nem
sempre o conhecimento basta.
E é muito comum, aqueles que atuam em áreas onde são
incompetentes e não têm nela seu coração. Geralmente estão lá por determinação
de alguém que o empurra, na melhor das intenções.
Como alcançar um ministério
bem sucedido?
Não há outra forma de alcançarmos um ministério bem sucedido
se não pela busca incessante da direção de Deus. o Senhor Jesus orou antes de
formar sua equipe.
Um princípio básico, simples, eficiente e imprescindível.
Jesus dedicou-se pessoalmente ao processo de escolha e foi
pró-ativo nesta seleção.
Conviveu com seus discípulos, caminhou com eles, conheceu
seus anseios.
Um ponto interessante na atitude de Jesus e que eu costume
mencionar em qualquer pregaçao que eu faça é que Ele escolheu justamente
aqueles que tinham uma ocupação.
É melhor liderar pessoas engajadas em um determinado
trabalho ou que pelo menos já o foram do que desocupados.
Pessoas trabalhadoras se encaixam melhor no perfil de uma
equipe ideal.
Estar ocupado significa envolver-se naquilo que se propõe.
Dedicar seu coração, sua alma, sua vida.
Jesus os escolheu e os capacitou, ou seja ensinou-lhes. Capacitação
é o ato intencional de fornecer meios para proporcionar uma aprendizagem que
invariavelmente representa mudança no comportamento humano, que decorre dos
novos conhecimentos, do desenvolvimento das habilidades, da lapidação das
atitudes e da formação de conceitos.
Então, começou a ensinar seus discípulos ...”, falando sobre
essa relação de ensino entre Jesus e sua equipe.
Treinar um membro da equipe pode ser trabalhoso, mas é
fundamental para que o ministério não se perca. Não se cobra aquilo que não é
ensinado!
Quando a igreja tem obreiros, servos, equipes bem treinadas,
ela se desenvolve com excelencia. Igreja maduras, bem desenvolvidas e com
excelencia, valorizam a capacitação.
Jesus deu direção a sua equipe “Depois disto, o Senhor
designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em
cada cidade e lugar aonde ele estava para ir.” (Lc. 10:1)
O Senhor Jesus também orientou como os setenta deveriam agir.
Falou desde o que deveriam levar até como deveriam se comportar. A missão era
clara e bem definida.
Jesus enxergou o objetivo, montou
a equipe, comunicou, instruiu e encorajou os envolvidos pela significância da
Missão.
Assim como Jesus, os líderes
precisam orientar, capacitar sua equipe
e conduzi-la à visão que Deus lhe deu.
É função da liderança direcionar
a obra, definir metas em cada etapa, definir o trabalho, o papel de cada um no
processo e acompanhar todo o andamento da missão, não deixando que as coisas
ocorram ao acaso ou no improviso.
Jesus incentivou, motivou sua equipe
“... ninguém há que tenha deixado
casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, por causa do reino de Deus, que
não receba, no presente, muitas vezes mais e, no mundo por vir, a vida eterna.” (Lc.
18.29-30)
O maior incentivo de quem serve,
deve ser agradar o Senhor.
Não há alegria maior para um
servo do que sentir que Deus está feliz com suas atitudes e trabalho. O maior
incentivo de quem serve é que se permita que ele sirva mais.
Incentivar a equipe é estar
atento à satisfação de todas essas diferentes necessidades das pessoas.
Uma organização ou agrupamento
não deve pretender suprir todas as necessidades de alguém, mas deve ser
sensível a qual estágio cada um se encontra fazendo o melhor para ajudar cada
qual em seu momento de vida.
Os princípios observados na vida de Jesus na
formação de sua equipe podem e devem ser perseguidos. Imitar Jesus abrange
todos os aspectos de seu caráter perfeito e seu procedimento exemplar. Nele não
havia pecado e nem imperfeição, por isso tudo o que pudermos observar é digno
de ser imitado. Jesus avaliou o trabalho
A reação dos envolvidos nos
processos, locutores, interlocutores e receptadores, é fundamental para o
sucesso.
Sem avaliar os resultados de cada
etapa, corre-se o risco de desperdiçar informações importantes para as
próximas.
Em pelo menos duas ocasiões,
Jesus reagiu ao comportamento dos discípulos e deixou claro uma opinião sobre
os fatos:
“Roguei a teus discípulos que o
expelissem, mas eles não puderam. Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e
perversa! Até quando estarei convosco e vos sofrerei? Traze o teu filho.” (Lc.
9.40-41)
“Então, regressaram os setenta,
possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem
pelo teu nome!... Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou:
Graças te dou, ó Pai... E, voltando-se para os seus discípulos, disse-lhes
particularmente: Bem-aventurados os olhos que vêem as coisas que vós vedes.” (Lc.
10.17-24)
Esses dois momentos referem-se ao
mesmo assunto: expulsão de demônios. Em um caso Jesus repreendeu os discípulos
por não terem conseguido expulsar e, no outro, eles se surpreenderam pelo fato
de os demônios se submeterem.
Um dos objetivos de avaliar a
equipe é descobrir onde é preciso concentrar nossos ensinamentos.
Deve ser relativa ao objetivo
desejado, mas observa também as habilidades e as atitudes em evidência no
grupo.
Avaliar é essencial tanto para
reforçar o que é positivo como para punir o que é negativo, resultando em
ajustes.
Jesus em um momento reprovou, mas
no outro aprovou o comportamento da equipe, o que evidencia sua capacidade de
olhar qualidades e defeitos com a mesma intensidade
A avaliação é um meio, não um
fim.
Vamos sempre continuar a aprender
como nosso Mestre.
de fato um lider tem que ter o carater de jesus cristo
ResponderExcluir