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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Se eu soubesse...


Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir eu aconchegaria você mais apertado e rogaria ao Senhor que protegesse você.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta, eu abraçaria, beijaria você e chamaria de volta, pra abraçar e beijar uma vez mais.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz, eu filmaria cada gesto, cada palavra sua, para que pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.
Se eu soubesse que essa seria a última vez, eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer "Eu te amo", ao invés de assumir que você já sabe disso.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, eu não pensaria: "Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar passar esse dia".
A gente sempre acredita que haverá um amanhã para se fazer uma revisão, correção de rumos ou dizer um para o outro: "Eu te amo".
O dia de amanhã não está prometido para ninguém, jovem ou velho...
Hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado a mão da pessoa que você ama.
Se você está esperando pelo amanhã, porque não fazer hoje?
Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua vida de não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo, porque você estava "muito ocupado" para dar para aquela pessoa, aquilo que acabou sendo o último desejo dela.
Então, abrace seu amado, a sua amada hoje. Bem apertado. Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer junto de você.
Gaste um tempo para dizer: me desculpe, por favor, me perdoe, obrigado, ou ainda, não foi nada, está tudo bem.
Porque se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje, pois o passado não volta e o futuro talvez não chegue.

domingo, 15 de novembro de 2015

Você vive ou acumula?



Um jovem advogado foi indicado para inventariar os pertences de um senhor recém falecido. Segundo o relatório do seguro social, o idoso não tinha herdeiros ou parentes vivos. Suas posses eram muito simples. O apartamento alugado, um carro velho, móveis baratos e roupas puídas. “Como alguém passa toda a vida e termina só com isso?”, pensou o advogado. Anotou todos os dados e ia deixando a residência quando notou um porta-retratos sobre um criado mudo.
Na foto estava o velho morto. Ainda era jovem, sorridente, ao fundo um mar muito verde e uma praia repleta de coqueiros. À caneta escrito bem de leve no canto superior da imagem lia-se “sul da Tailândia”. Surpreso, o advogado abriu a gaveta do criado e encontrou um álbum repleto de fotografias. Lá estava o senhor, em diversos momentos da vida, em fotos em todo canto do mundo.
Em um tango na Argentina, na frente do Muro de Berlim, em um tuk tuk no Vietnã, sobre um camelo com as pirâmides ao fundo, tomando vinho em frente ao Coliseu, entre muitas outras. Na última página do álbum um mapa, quase todos os países do planeta marcados com um asterisco vermelho, indicando por onde o velho tinha passado. Escrito à mão no meio do Oceano Pacífico uma pequena poesia:
Não construí nada que me possam roubar.
Não há nada que eu possa perder.
Nada que eu possa trocar,
Nada que se possa vender.
Eu que decidi viajar,
Eu que escolhi conhecer,
Nada tenho a deixar
Porque aprendi a viver...

Lição de vida




LEIA ESTE TEXTO: LIÇÃO DE VIDA


Um jovem foi se candidatar a um alto cargo em uma grande empresa . Passou na entrevista inicial e estava indo ao encontro do diretor para a entrevista final. O diretor viu seu CV, era excelente. E perguntou-lhe:
- Você recebeu alguma bolsa na escola? - o jovem respondeu - Não.
- Foi o seu pai que pagou pela sua educação?
- Sim - respondeu ele.
- Onde é que seu pai trabalha?
- Meu pai faz trabalhos de serralheria.


O diretor pediu ao jovem para mostrar suas mãos.

O jovem mostrou um par de mãos suaves e perfeitas.


- Você já ajudou seu pai no seu trabalho?

- Nunca, meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, ele pode fazer essas tarefas melhor do que eu.


O Diretor lhe disse:

- Eu tenho um pedido: quando você for para casa hoje, vá e lave as mãos de seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.


O jovem sentiu que a sua chance de conseguir o trabalho era alta!


Quando voltou para casa, ele pediu a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos.

Seu pai se sentiu estranho, feliz, mas com uma mistura de sentimentos e mostrou as mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos de seu pai lentamente. Foi a primeira vez que ele percebeu que as mãos de seu pai estavam enrugadas e tinham muitas cicatrizes. Algumas contusões eram tão dolorosas que sua pele se arrepiou quando ele a tocou.

Esta foi a primeira vez que o rapaz se deu conta do significado deste par de mãos trabalhando todos os dias para pagar seus estudos. As contusões nas mãos eram o preço que seu pai teve que pagar por sua educação, suas atividades escolares e seu futuro.

Depois de limpar as mãos de seu pai, o jovem ficou em silêncio organizando e limpando a oficina do pai. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo tempo.


Na manhã seguinte, o jovem foi encontra-se com o Diretor.

O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do moço quando ele perguntou:

- Você pode me dizer o que você fez e aprendeu ontem em sua casa?

O rapaz respondeu:

- Lavei as mãos de meu pai e também terminei de limpar e organizar sua oficina. Agora eu sei o que é valorizar, reconhecer. Sem meus pais, eu não seria quem eu sou hoje... Por ajudar o meu pai agora eu percebo o quão difícil e duro é para conseguir fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de ajudar a família.


O diretor disse:

- Isso é o que eu procuro no meu pessoal. Quero contratar uma pessoa que possa apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conhece os sofrimentos dos outros para fazer as coisas, e que não coloca o dinheiro como seu único objetivo na vida. Você está contratado.


Uma criança que tenha sido protegida e habitualmente dado a ela o que quer, desenvolve uma mentalidade de "Tenho direito" e sempre se coloca em primeiro lugar. Ignora os esforços de seus pais.

Se somos esse tipo de pais protetores, estamos realmente demonstrando amor ou estamos destruindo nossos filhos?

Você pode dar ao seu filho uma casa grande, boa comida, educação de ponta, uma televisão de tela grande... Mas quando você está lavando o chão ou pintando uma parede, por favor, o faça experimentar isso também . Depois de comer, que lave os pratos com seus irmãos e irmãs. Não é porque você não tem dinheiro para contratar alguém que faça isso; é porque você quer amar do jeito certo. Não importa o quão rico você é, você quer entender. Um dia, você vai ter cabelos brancos como a mãe ou o pai deste jovem.


O mais importante é que a criança aprenda a apreciar o esforço e ter a experiência da dificuldade, aprendendo a capacidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.

Estudo usado para mudar educação em São Paulo tem 19 páginas e é "inapropriado", dizem especialistas




O principal estudo que embasou a reorganização das escolas da rede estadual de ensino em ciclos separados foi considerado "inapropriado" por especialistas ouvidos pelo Estadão. O documento, que contém 19 páginas, foi obtido pela reportagem por meio da Lei de Acesso à Informação e traz somente dados já apresentados pela secretaria que apontam que escolas de ciclo único apresentam melhor desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp), principal indicador de qualidade educacional no Estado.Segundo a pasta, escolas de ciclo único têm desempenho 9,4% acima da média na avaliação estadual, enquanto as de 2 e 3 ciclos têm resultado 1,9% abaixo da média. O Idesp é calculado por meio de dois outros índices: o desempenho dos alunos nos exames do Saresp e o fluxo escolar (aprovação).
"O estudo apresenta uma correlação que não existe. Colocam como única variável a escola ter ciclo único ou não, mas não isolaram outros fatores, como o tamanho da escola e o tempo de gestão do diretor e de profissão dos professores", ponderou a diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz.
— O estudo não é apropriado para a secretaria dizer que faz a reestruturação com base nele.
A especialista, no entanto, reconhece que a medida pode ser positiva.
— Houve uma queda no número de alunos e a escola custa dinheiro. Então, decidiram redistribuí-los. Imagino que tenha sido este o raciocínio. Era melhor o secretário ter dito que está buscando melhorar a gestão das escolas e dizer que eles obtêm com isso uma economia.
Para Ocimar Alavarse, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), o levantamento não considerou outros fatores importantes.
"Encontrar escolas com um ciclo de melhor desempenho não necessariamente indica que este é o fator decisivo. É preciso considerar o número de alunos por escola, o índice socioeconômico. Em educação não existe uma variável que explique tudo", avaliou.
— Tudo indica que são outros interesses. Uma racionalização no sentido de se ter menos professores. Estão fechando escolas que têm desempenho acima da média, que têm só um ciclo. A proposição da secretaria é muito frágil.
Segundo o coordenador de projetos da Fundação Lemann, Ernesto Martins Faria, a secretaria tem uma "crença" na medida que vai além do estudo.
— Fico com a sensação de que esse não deve ser o único estudo que embasou a reorganização. Há uma crença de que essa ação é importante, mas o estudo não trabalha para explicitar de forma mais robusta que os alunos de ciclo único têm melhor desempenho.
Ele avalia que faltou estratégia de comunicação sobre a reestruturação.
— Um problema de implementação pode dificultar que a política seja efetiva, ao menos no curto prazo, e dificultar ganhos maiores. É importante envolver a comunidade e os professores. É uma política que nasceu com uma resistência.
Contraponto
Já o economista Naércio Menezes, do Insper, avalia que o estudo não é suficiente por não considerar outras variáveis, mas diz que, se houver mais evidências de que o ciclo único pode melhorar o resultado dos alunos, a reorganização é bem-vinda.
— O número de matrículas está caindo bastante por causa da transição demográfica. Em algum momento, essa mudança será necessária. Não podemos deixar como está permanentemente com medo das reações.
Para a coordenadora da gestão da educação básica da Secretaria Estadual da Educação, Gislene Trigo Silveira, o foco foi a diminuição da complexidade de gestão.
— Escolas que atendem o mesmo segmento vão ser menos complexas. Vai certamente criar um clima propício para a gestão, uso dos recursos e também providenciar melhor aprendizagem dos alunos.
Fonte: Noticias R7

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

“Não queira ser jovem novamente, você já foi”

Há consequências desastrosas quando se busca a mocidade eterna ... 
 Há consequências desastrosas quando se busca a mocidade eterna
Este texto, cujo autoria permanece desconhecida, é atribuído a um geriatra. O que diz sobre o envelhecer, as mazelas e as benesses dessa última etapa da existência, dá muito o que pensar. É uma exortação para que envelheçamos com tranquilidade. Para que aceitemos que o envelhecer é um ciclo da vida e só assim deve ser encarado.
Leia:
Estamos envelhecendo. Não nos preocupemos! De que adianta, é assim mesmo. Isso é um processo natural. É uma lei do Universo conhecida como a 2ª Lei da Termodinâmica ou Lei da Entropia. Essa lei diz que: “A energia de um corpo tende a se degenerar e com isso a desordem do sistema aumenta”. Portanto, tudo que foi composto será decomposto, tudo que foi construído será destruído, tudo foi feito para acabar. Como fazemos parte do universo, essa lei também opera em nós.
Com o tempo, os membros se enfraquecem, os sentidos se embotam. Sendo assim, relaxe e aproveite. Parafraseando Freud: “A morte é o alvo de tudo que vive”. Se você deixar o seu carro no alto de uma montanha, daqui a 10 anos ele estará todo carcomido. O mesmo acontece a nós. O conselho é: Viva. Faça apenas isso. Preocupe-se com um dia de cada vez. Como disse um dos meus amigos a sua esposa: “me use, estou acabando!”. Hilário, porém realista.
Ficar velho e cheio de rugas é natural. Não queira ser jovem novamente, você já foi. Pare de evocar lembranças de romances mortos, vai se ferir com a dor que a si próprio inflige. Já viveu essa fase, reconcilie-se com a sua situação e permita que o passado se torne passado. Esse é o pré-requisito da felicidade. “O passado é lenha calcinada. O futuro é o tempo que nos resta: finito, porém incerto” como já dizia Cícero.
Abra a mão daquela beleza exuberante, da memória infalível, da ausência da barriguinha, da vasta cabeleira e do alto desempenho, pra não se tornar caricatura de si mesmo. Fazendo isso ganhará qualidade de vida. Querer reconquistar esse passado seria um retrocesso e o preço a ser pago será muito elevado. Serão muitas plásticas, muitos riscos e mesmo assim você verá que não ficou como outrora. A flor da idade ficou no pó da estrada. Então, para que se preocupar?! Guarda os bisturis e toca a vida.
Você sabe quem enche os consultórios dos cirurgiões plásticos? Os bonitos. Você nunca me verá por lá. Para o bonito, cada ruga que aparece é uma tragédia, para o feio ela é até bem vinda, quem sabe pode melhorar, ele ainda alimenta uma esperança. Os feios são mais felizes, mais despreocupados com a beleza, na verdade ela nunca lhes fez falta, utilizaram-se de outros atributos e recursos. Inclusive tem uns que melhoram na medida em que envelhecem. Para que se preocupar com as rugas, você demorou tanto para tê-las! Suas memórias estão salvas nelas. Não seja obcecado pelas aparências, livre-se das coisas superficiais. O negócio é zombar do corpo disforme e dos membros enfraquecidos.
Essa resistência em aceitar as leis da natureza acaba espalhando sofrimento por todos os cantos. Advêm consequências desastrosas quando se busca a mocidade eterna, as infinitas paixões, os prazeres sutis e secretos, as loucas alegrias e os desenfreados prazeres. Isso se transforma numa dor que você não tem como aliviar e condena à ruína sua própria alma. Discreto, sem barulho ou alarde, aceite as imposições da natureza e viva a sua fase. Sofrer é tentar resgatar algo que deveria ter vivido e não viveu. Se não viveu na fase devida, o melhor a fazer é esquecer.
A causa do sofrimento está no apego, está em querer que dure o que não foi feito para durar. É viver uma fase que não é mais sua. Tente controlar essas emoções destrutivas e os impulsos mais sombrios. Isso pode sufocar a vida e esvaziá-la de sentido. Não dê ouvidos a isso, temos a tentação de enfrentar crises sem o menor fundamento. Sua mente estará sempre em conflito se ela se sentir insegura. A vida é o que importa. Concentre-se nisso. A sabedoria consiste em aceitar nossos limites.
Você não tem de experimentar todas as coisas, passar por todas as estradas e conhecer todas as cidades. Isso é loucura, é exagero. Faça o que pode ser feito com o que está disponível. Quer um conselho? Esqueça. Para o seu bem, esqueça o que passou. Tem tantas coisas interessantes para se viver na fase em que está. Coisas do passado não te pertencem mais. Se você tem esposa e filhos, experimente vivenciar algo que ainda não viveram juntos, faça a festa, celebre a vida, agora você tem mais tempo, aproveite essa disponibilidade e desfrute. Aceitando ou não, o processo vai continuar. Assuma viver com dignidade e nobreza a partir de agora. Nada nos pertence.
Tive um aluno com 60 anos de idade que nunca havia saído de Belo Horizonte. Não posso dizer que, pelo fato de conhecer grande parte do Brasil, sou mais feliz que ele. Muito pelo contrário, parecia exatamente o oposto. O que importa é o que está dentro de nós, a velha máxima continua atual como nunca: “quem tem muito dentro precisa ter pouco fora”. Esse é o segredo de uma boa vida.