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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

alerta para doença transmitida por fezes de pombo...

Casos diagnosticados em pessoas sem imunodeficiências reforçam a necessidade de aprofundar análises laboratoriais para a identificação do agente causador. A recomendação é que pessoas imunodeficientes evitem trabalhar na limpeza de ruas, porões ou outros locais com grande concentração de aves, e as pessoas que trabalham varrendo ruas utilizem máscaras.Mais comum no Brasil, o neo-formans contamina o homem a par-tir da aspiração de excrementos de fezes de aves como, por exemplo, pombos. Pessoas imunodeprimidas, como doentes de AIDS ou pacientes em tratamento de câncer, são mais suscetíveis a doença.A criptococose é uma doença grave, que se manifesta com meningite e pneumonia, e que apesar de ser mais comum em imunodeprimidos, já foi diagnosticada em pessoas sem problemas no sistema imunológico. Apesar de pombos e outras aves serem os principais agentes transmissores da doença, através de suas fezes, o extermínio não é a forma de diminuir o contágio. A melhor for-ma de prevenção é aprimorar o sistema de limpeza das cidades e não alimentar pombos em praças ou espaços públicos. O tratamento para a pessoa contaminada é feito com medicamentos antifúngicos.
DOENÇAS CAUSADAS PELOS POMBOS:
RESPIRATÓRIAS: causadas pela inalação de poeira contendo fezes secas dos pombos. Provoca secreção nos olhos e problemas no pulmão, rins, fígado, ossos e pele;
DIGESTIVAS: causadas pela ingestão de alimentos e água con-taminada pelas fezes das aves. Provoca febre alta súbita, dores de cabeça, diarréias e vômitos;
DE PELE: causadas pelos piolhos das aves. Provoca alergias;
DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: meningites e toxo-plasmose. Afeta a visão e podem levar à morte.
COMO CONTROLAR ESTA PRAGA URBANA?
1º) Deixar de alimentar as aves em calçadas, praças e logradouros públicos;
2º) Evitar que sobras alimentares como comida e/ou ração de animais domésticos fiquem à disposição de outros animais ou vetores como ratos, baratas, pombos, etc;
3º) Acondicionar lixos em sacos plásticos e bem fechados;
4º) Colocar telas de arame ou vedar com alvenaria, locais onde as pombas possam se abrigar para pouso ou fazer ninhos;
5º) Em beirais ou peitorais, colo-car fios de nylon fino (de pesca) a aproximadamente 10 cm da base e preso nas extremidades por um prego. Quando largo o beiral 2,3 ou 4 fios;
6º) Modificar superfícies de apoio das aves, de modo que fique com uma inclinação aproximadamente de 60 graus.
7º) Em locais altos de difícil aces-so, como monumentos, estátuas, co-locar pontas de arame (Espículas);
8º) Para remover as fezes, umedecer com solução de água e desinfetante, a base de Formol (Lysoform bruto diluído em 50% de água);
9º) No dia seguinte proceder a retirada das fezes umedecidas com proteção de botas, luvas e um pano úmido no rosto;
10º) Após remoção de dejetos, colocar telas e/ou obstáculos no local para evitar nova infestação.
Válter Suman - médico e vereador em Guarujá
fonte: Jornal A VOZ DO LITORAL

sábado, 27 de novembro de 2010

CARLOS DRUMONND DE ANDRADE

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata!

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas
dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou “como vai”?
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá...

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

sábado, 6 de novembro de 2010

Ser alfabetizado vai muito alem de usar codigo...




Ser alfabetizado vai muito além de usar códigos. 
Pessoas assim são apenas analfabetos funcionais, escrevem e leem, 
porém são incapazes de usar essas habilidades na sua vida. 
Melhor dizendo, são incapazes de dar sentido para aquilo que escrevem e 
leem.

Ler e escrever têm a função de comunicar algo. A prova em questão só terá valor para avaliar a habilidade leitora se o que for lido fizer sentido e comunicar algo para o leitor. Para isso, é necessário que se verifique o entendimento feito do texto.
Quem acompanha uma criança em seus primeiros anos escolares observa que muitas vezes ela lê uma história, por vezes curta e simples, mas não consegue compreender o que se passa nela. Isso se deve ao fato de que no início do aprendizado da leitura ela nada mais faz que decodificar o texto. Quando esta capacidade estiver desenvolvida, aí sim ela começará a dar um sentido maior ao que lê. Não podemos dizer que essa criança esteja alfabetizada.
O mesmo acontece com a escrita. Apenas escrever o que se ouve não faz da pessoa alguém capaz de produzir um texto legível e compreensível. Legível no sentido de usar regras comuns à linguagem escrita e com conteúdo com um mínimo de significado. Não apenas um amontoado de palavras.
Não me parece que a prova a ser aplicada para que alguém demonstre ser alfabetizado revele algo nesse sentido.
No Brasil e na América Latina, analfabeto funcional é aquele que tem mais de 20 anos e possui menos de quatro anos de estudo formal. No Canadá, a escolaridade mínima é de oito anos.
Esses critérios também são relativos. Principalmente quando observamos o desenvolvimento escolar efetivo de muitos daqueles que estudam vários anos nas nossas escolas públicas. Alguns terminam os quatro anos de estudos ainda analfabetos funcionais.
Estar alfabetizado de maneira funcional – alfabetismo funcional – envolve a capacidade de usar a linguagem escrita de maneira efetiva, possibilitando que a pessoa se comunique, informando-se e expressando-se através dela. A alfabetização se dá pela vida toda.
Fica difícil imaginar que uma pessoa que não seja funcionalmente alfabetizada consiga propor, editar ou revogar as leis de um país, como o deputado federal tem que fazer.
Mais que uma questão política, essa questão envolvendo o deputado(Tiririca) eleito mostra a confusão que ainda se faz sobre analfabetismo e alfabetismo, que tem ocultado o verdadeiro nível de alfabetização do nosso povo e impedido que o Brasil se desenvolva mais.
(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)
Especial para o G1, em São Paulo

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Foi só uma pergunta de criança


Na TV, inúmeras notícias sobre corrupção, falcatruas, desvios de dinheiro e tantos outros crimes que nem percebi a aproximação de uma criança no restaurante que eu estava.
Era um menino de mais ou menos 12 anos de idade. Ele me perguntou:
- Tio, tem dinheiro pra mim comprar um lanche?
- Tenho, mas não dou dinheiro. Quer um lanche? Pede pro garçom que eu pago.
Ele sorriu e pediu um cheese salada, sem alface. Quis dizer-lhe que pedisse um cheese burguer, mas me contive. Comentei com o garçom o quanto a gente tem que trabalhar para pagar impostos e eles nem vão para onde deveriam ter ido. Aí o menino disse:
    - Deveria ter ido pra onde tio?
  - Para saúde, educação, estradas decentes, trabalho para todos. Se tivesse trabalho para todos e não houvesse tanta gente ganhando muito e muita gente ganhando pouco, você não precisava pedir dinheiro na rua.
- Ah, sei. Então se não tivesse tanto ladrão no governo, ia ter menos ladrão na rua?
- He he, acho que sim. Mas você não é ladrão não é?
- Sô não tio. Só peço dinheiro. Quem quer dá, quem não quer não dá.
- Isso mesmo. Mas você precisa estudar para ter um emprego. Você estuda?
- Estudo, mas to indo mal. Mas não tem pobrema. Vai dar pra ser presidente. 
A gente pode ser presidente sem ter estudo né? Eu vi o Lula dizer que ele não pôde estudar. Eu não quero ser presidente, quero ser Ófis bói.
- Até para ser Office boy precisa estudar. Leve a sério os estudos tá legal?
- Tá. Minha vó também diz isso. Tio, se o dinheiro fosse pras escola, eu ia conseguir aprender aquelas coisa de matemática?
- Ia ser mais fácil aprender.
- Na escola não ensinam mudar essas coisas de corrupição né? Senão vocês doutor já tinham mudado né?
- Menino, essa é uma excelente pergunta. Quer um refrigerante também?
As escolas têm bons currículos. Mas faltam algumas coisas mais aplicáveis em nossa realidade.
Marcos Meier
http://www.cbncuritiba.com.br/index.php?pag=noticia&id_noticia=12608&id_menu=162&conjunto=&id_usuario=&noticias=&id_loja=

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

mitos sobre os brasileiros

Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. ..
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.


- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.

Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

-
Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência.

O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.


- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.
Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.
Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático. Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia é isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.

Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto.... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?

Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.

Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.

Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.


Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece ! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Arnaldo Jabur