Translate

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Principios para ser um lider com excelência


 O sonho, de todo líder, é ter uma equipe capaz e apaixonada pela Obra e por Deus.
Uma equipe visionária e eficiente. Parece utopia, mas não é.
Jesus teve uma equipe cheia de falhas, formada por pecadores como nós, mas que foi amplamente vencedora.
Para termos uma equipe semelhante, precisamos aprender e conhecer seus passos na seleção.
PRINCÍPIOS DA LIDERANÇA DE JESUS
   Jesus identificou o perfil de seus comandados. “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” (Mc. 1:17)
Jesus buscava ajudadores que contivessem duas características: paixão e competência.
As perguntas fundamentais na escolha de uma equipe são:  “onde está o teu coração?”
  “qual a tua competência?”.
Competência o conjunto de habilidades, unção, conhecimento e experiência.
Paixão ou coração é o caráter, a intenção, o compromisso e os valores pessoais.
Na igreja há aqueles que são apaixonados por um ministério, mas não demonstram competência para atuar nele.
Há os que se sentem plenamente realizados atuando em diversas áreas, mas não têm vocação para desempenhar o ministério. Em alguns casos, um pouco de “técnica” resolve. Em outros, não.
Existe  ainda o crente competente, mas que não têm nisso seu coração. Assim, o conhecimento é quase vão, a dedicação se torna obsoleta e os frutos do ministério, escassos. Nem sempre o conhecimento basta.
E  é muito comum,  aqueles que atuam em áreas onde são incompetentes e não têm nela seu coração. Geralmente estão lá por determinação de alguém que o empurra, na melhor das intenções.
Como alcançar um ministério  bem sucedido?
Não há outra forma de alcançarmos um ministério bem sucedido se não pela busca incessante da direção de Deus. o Senhor Jesus orou antes de formar sua equipe.
Um princípio básico, simples, eficiente e imprescindível.
Jesus dedicou-se pessoalmente ao processo de escolha e foi pró-ativo nesta seleção.
Conviveu com seus discípulos, caminhou com eles, conheceu seus anseios.
Um ponto interessante na atitude de Jesus e que eu costume mencionar em qualquer pregaçao que eu faça é que Ele escolheu justamente aqueles que tinham uma ocupação.
É melhor liderar pessoas engajadas em um determinado trabalho ou que pelo menos já o foram do que desocupados.
Pessoas trabalhadoras se encaixam melhor no perfil de uma equipe ideal.
Estar ocupado significa envolver-se naquilo que se propõe. Dedicar seu coração, sua alma, sua vida.
Jesus os escolheu e os capacitou, ou seja ensinou-lhes. Capacitação é o ato intencional de fornecer meios para proporcionar uma aprendizagem que invariavelmente representa mudança no comportamento humano, que decorre dos novos conhecimentos, do desenvolvimento das habilidades, da lapidação das atitudes e da formação de conceitos.  
Então, começou a ensinar seus discípulos ...”, falando sobre essa relação de ensino entre Jesus e sua equipe.
Treinar um membro da equipe pode ser trabalhoso, mas é fundamental para que o ministério não se perca. Não se cobra aquilo que não é ensinado!
Quando a igreja tem obreiros, servos, equipes bem treinadas, ela se desenvolve com excelencia. Igreja maduras, bem desenvolvidas e com excelencia, valorizam a capacitação.
Jesus deu direção a sua equipe “Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir.” (Lc. 10:1)
O Senhor Jesus  também orientou como os setenta deveriam agir. Falou desde o que deveriam levar até como deveriam se comportar. A missão era clara e bem definida.
Jesus enxergou o objetivo, montou a equipe, comunicou, instruiu e encorajou os envolvidos pela significância da Missão.
Assim como Jesus, os líderes precisam orientar, capacitar  sua equipe e conduzi-la à visão que Deus lhe deu.
É função da liderança direcionar a obra, definir metas em cada etapa, definir o trabalho, o papel de cada um no processo e acompanhar todo o andamento da missão, não deixando que as coisas ocorram ao acaso ou no improviso.
Jesus incentivou, motivou  sua equipe
“... ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, por causa do reino de Deus, que não receba, no presente, muitas vezes mais e, no mundo por vir, a vida eterna.” (Lc. 18.29-30)
O maior incentivo de quem serve, deve ser agradar o Senhor.
Não há alegria maior para um servo do que sentir que Deus está feliz com suas atitudes e trabalho. O maior incentivo de quem serve é que se permita que ele sirva mais.

Incentivar a equipe é estar atento à satisfação de todas essas diferentes necessidades das pessoas.
Uma organização ou agrupamento não deve pretender suprir todas as necessidades de alguém, mas deve ser sensível a qual estágio cada um se encontra fazendo o melhor para ajudar cada qual em seu momento de vida.
Os  princípios observados na vida de Jesus na formação de sua equipe podem e devem ser perseguidos. Imitar Jesus abrange todos os aspectos de seu caráter perfeito e seu procedimento exemplar. Nele não havia pecado e nem imperfeição, por isso tudo o que pudermos observar é digno de ser imitado.  Jesus avaliou o trabalho
A reação dos envolvidos nos processos, locutores, interlocutores e receptadores, é fundamental para o sucesso.
Sem avaliar os resultados de cada etapa, corre-se o risco de desperdiçar informações importantes para as próximas.
Em pelo menos duas ocasiões, Jesus reagiu ao comportamento dos discípulos e deixou claro uma opinião sobre os fatos:
“Roguei a teus discípulos que o expelissem, mas eles não puderam. Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco e vos sofrerei? Traze o teu filho.” (Lc. 9.40-41)
“Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!... Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai... E, voltando-se para os seus discípulos, disse-lhes particularmente: Bem-aventurados os olhos que vêem as coisas que vós vedes.” (Lc. 10.17-24)
Esses dois momentos referem-se ao mesmo assunto: expulsão de demônios. Em um caso Jesus repreendeu os discípulos por não terem conseguido expulsar e, no outro, eles se surpreenderam pelo fato de os demônios se submeterem.
Um dos objetivos de avaliar a equipe é descobrir onde é preciso concentrar nossos ensinamentos.
Deve ser relativa ao objetivo desejado, mas observa também as habilidades e as atitudes em evidência no grupo.
Avaliar é essencial tanto para reforçar o que é positivo como para punir o que é negativo, resultando em ajustes.
Jesus em um momento reprovou, mas no outro aprovou o comportamento da equipe, o que evidencia sua capacidade de olhar qualidades e defeitos com a mesma intensidade
A avaliação é um meio, não um fim.
Vamos sempre continuar a aprender como nosso Mestre.

Assédio Sexual


 Assédio sexual significa:

Introdução: O Assédio Sexual  consiste em manifestações explícitas ou implícitas constantes, de cunho sensual ou sexual, sem que a vítima as deseje. Ou seja: é “forçar a barra” para conseguir favores sexuais. Essa atitude pode ser clara ou subtil; pode ser falada ou apenas insinuada; pode ser escrita ou explicitada em gestos; pode vir em forma de coação ou, ainda, em forma de chantagem. Por outras palavras, o assédio sexual é o acto de “ constranger alguém com o objectivo de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior  hierárquico .
A bíblia nos conta uma história em Gênesis 39 sobre assédio sexual. Vejamos!

“ o Senhor abençoou a casa do egípcio por causa de José. A bênção do Senhor estava sobre tudo o que Potifar possuía, tanto em casa como no cam­po”(Gn.39)

José havia sido levado para o Egito, onde o egípcio Potifar, oficial do faraó e capitão da guarda, comprou-o dos ismaelitas que o tinham levado para lá.  O Senhor estava com José, de modo que este prosperou e passou a morar na casa do seu senhor egípcio.   Quando este percebeu que o Senhor estava com ele e que o fazia prosperar em  tudo o que realizava, agradou-se de José e tornou-o administrador de seus bens. Potifar deixou a seu cuidado a sua casa e lhe confiou tudo o que possuía.  Por causa de José  a bênção do Senhor estava sobre tudo o que Potifar possuía, tanto em casa como no campo. José era atraente e de boa aparência, e, depois de certo tempo, a mulher do seu senhor começou a cobiçá-lo.

Evitando o LAÇO: O percurso da mulher de Potifar precisa ser evitado.
O caminho da mulher de Potifar pode ser os de muitos homens e mulheres que servem ao Senhor. Certamente muitos  têm trilhado o mesma caminho do erro.
Talvez esta mulher  tivesse hábitos adúlteros e José fosse mais um em  sua lista.  Provavelmente,  por causa do seu comportamento irresponsável, tenha-se deixado encantar pela inteligencia, beleza, e porte físico do hebreu. A mulher de Potifar desejou o jovem  José.
Não é novidade para ninguém do meio cristão que há mulheres e homens assim que, de repente, são tomados por uma paixão arrebatadora, proibida ou não, capaz de levar-lhes a atitudes impensadas.  Todos estamos sujeitos as mesmas paixões, tentações, dizia Paulo.
A senhora  Potifar se sujeitou a essa paixão,  o fruto deste desejo lhe era proibido. Esse desejo certamente nasceu de um olhar, ela o observava, acompanhava tudo o que José fazia com atenção. Ela o cobiçou porque olhou, e de maneira que não deveria olhar.  O interesse aumentava a medida que o Jovem José não a olhava da mesma forma.
José lhe era cada dia mais querido a paixão só aumentava.Ele era solteiro, mas ela era casada. Ele era um escravo, mas ela era  aristocrata. Para ela, aquela seria mais que uma aventura;  uma conquista, uma afirmação da sua posição social.
 Todos essas diferenças  não a impediram de traçar seu seu plano de sedução, ela não deixou  de cobiçar  José. A atitude certa a fazer era afastar-se do rapaz, deixar de olha-lo, evitá-lo, remanejá-lo para outro lugar, etc. Porque esta é a decisão: quem quer parar de desejar tem que parar de olhar. Há sempre convites ao olhar, uma porta para o desejar. Todo dia o pecado nos cerca por todos os lados. A sedução para o erro está em toda parte. Não faltam tentações. Resisti ao diabo e ele fugirá de vos.
"Se o seu olho o fizer tropeçar, arranque-o e jogue-o fora. É melhor entrar na vida com um só olho do que, tendo os dois olhos, ser lançado no fogo do inferno" (Mateus 18.9). Afinal,  são os olhos que iluminam o corpo (Mateus 6.22).
A sagaz senhora  Potifar planejou o ataque. Ela esperou a hora oportuna, quando não houvesse testemunhas para sua traição. A mulher de Potifar tinha controle da situação; por isto, enquanto esperava, insistia. Ela assediava  José todos os dias (verso 10). Ela sabia que ninguém resistia uma tentação permanente, insistente e persistente. Ela contava com a fraqueza de José; um dia, ele cederia; uma dia, sua defesa ruiria; um dia, as barreiras desabariam.Este é o objetivo da tentação, minar suas forças. A mulher de Potifar conhecia a alma humana; só não conhecia a alma forte de José, não conhecia a fidelidade de José.
A tentação não enredou José, mas derrubou a mulher. Como José lhe disse "não", ela perdeu o controle da situação, controle do qual até então se orgulhava. O desejo produz o desequilíbrio interior. Como diz Tiago, "cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte" (Tiago 1.14-15).
Rejeitada, quis José assim mesmo. Recusada, agarrou, mas só conseguiu reter o seu manto, não o seu corpo. Repudiada, transformou seu desejo em ódio, a verdade em mentira, com o manto na mão. É certo que todo pecado inclui a mentira. Faz parte do contexto de todo pecado. Tente pecar sem mentir; não pecará. Em sua mentira, envolveu o próprio marido.
Por que a mulher de Potifar escolheu este caminho?
a.    A mulher de Potifar colocou o estético acima do ético ao seduzir José.
Para ela, a busca e a vivência do prazer estão acima do dever; o momento vale mais que a duração; o agora não precisa do amanhã.
b.    mulher de Potifar só queria usar José para ela, as pessoas são seres ou corpos que podem ser utilizados e, depois, jogados fora;não há dignidade no outro, visto apenas como um objeto de satisfação. A prova da sua visão pragmática está no fato que, não podendo usar José, acusou-o do que não fez, pondo injustamente em risco a vida do escravo outrora desejado. Para ela, e para muitas pessoas, os fins justificam os meios.
c.    A mulher de Potifar usou de sua posição superior para assediar José.
Ela é o chefe que assedia. E ao fazer, dão ao outro a impressão que quem cede lhe é igual. No caso de José, ela tentava lhe dizer, ao lhe tentar, que se ele cedesse, deixaria de ser escravo, ascenderia socialmente, trabalharia menos, teria um futuro melhor. A mentira era parte integrante da sua tentação, que era assim mais forte. Ela é o forte que diminui. Ela é como aquele ou aquela que recebe quem precisa de ajuda e se aproveita desta condição para diminuir o outro, afirmando a sua força pela fraqueza do outro. Há várias maneiras de se abusar do outro; o abuso sexual não é a única violência que se pode cometer. O abuso pode ser emocional, profissional ou espiritual. E todos que estão na condição da mulher de Potifar podem agir como ela.

Conclusão: A Bíblia,  que fala de um Deus nos contempla, nos convida ao equilíbrio, não à negação, entre prazer e dever. O ensino bíblico é que não sejamos como a mulher de Potifar, e o somos quando pomos o estético acima do ético, em qualquer campo de nossa vida, e não apenas na área sexual.
A Palavra de Deus nos ensina a viver de modo santo, que é o modo que vale a pena, mesmo quando o modo santo nos põe em  confronto com desejos fugazes. Somos como a senhora Potifar quando desprezamos as verdades espirituais.
‎Reflexão: "E, diante de tantos caminhos, convenço-me cada vez mais que ser cristão é realmente para pessoas que abrem mão de aventuras passageiras para trilhar no Único Caminho que conduz à vida eterna e que leva ao Pai."

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

SINTO VERGONHA DE MIM

Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de parte deste povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade, e por ver este povo já chamado varonil, enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim, por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o ‘eu’ feliz a qualquer custo, buscando a tal ‘felicidade’ em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos ‘floreios’ para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre ‘contestar’, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão, vibro ao ouvir o meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor, ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!
‘De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude. A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

Texto de Cleide Canton

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Como acabar com birras e manhas...


Quando as crianças se descontrolam devido as birras é algo assustador, principalmente se você estiver em um local público, como por exemplo um supermercado ou uma loja.
Quem já não presenciou, alguma vez, uma criança gritando, chorando, jogando algo para os lados, saltando e mexendo os braços raivosamente, rolando no chão, ofendendo a mãe, ou até mesmo em uma atitude extrema, puxando os próprios cabelos e arranhando o próprio rosto?
Todos que já presenciaram uma cena destas se perguntam quais são as razões que fazem uma criança agir de forma tão descontrolada e agressiva. Aqui vão algumas razões:
As crianças podem estar cansadas,
As crianças podem estar com fome,
Mudanças repentinas no seu meio ambiente, tais como: divórcio, chegada de um irmãozinho
A criança pode não saber ainda como expressar suas emoções e o único modo que encontra é fazendo birras
As crianças podem usar birras para chamar a atenção dos Pais
Talvez a criança esteja sobrecarregada com atividades ou tarefas
Está habituada a fazer o que quer, quando quer e como quer e por esta razão precisa de limites bem definidos e ter claro as consequências
Por isso, antes de precipitar-se, procure investigar a causa real da birra, e só então tome as medidas mais adequadas a situação.
Como os Pais devem lidar com os ataques de birra?
Quer o seu filho use a birra, diariamente ou de vez em quando como estratégia para conseguir o que quer, existem algumas coisas que você pode fazer para efetivamente controlar os ataques quando ocorrerem:
· Jamais perca o controle emocional, nada de gritar, esbravejar ou bater, pois mesmo em uma crise de birra ele saberá direitinho como manipular os pais,
· Se a birra foi devido a você ter negado algo que ele queria, então ignore-o, pois você alimenta a birra se ficar procurando justificar-se, além do mais ele estará muito alterado para compreender.
· Nunca ceda às chantagens que o seu filho fizer,
· Não suborne a criança para que ela pare a birra. Nada de dar o que ela quer, pois ao ceder aos caprichos dela você está dizendo `funcionou, na próxima vez faça igual que eu cederei novamente`,
· Reserve um local da casa para que ela seja colocada até acalmar-se, pode ser sobre um tapete ou uma almofada. Diga a ela que depois que estiver calma vocês conversarão,
· Retire os privilégios tais como: brinquedos, uso do computador, dos games, etc,
· Seja constante na disciplina, nada de um dia fazer de um jeito e no outro mudar tudo. Isso confunde a criança,
· Seja firme e sempre cumpra o combinado. Sim é sim, e não é não. Ficar a todo momento voltando atrás no que foi combinado é nocivo para o bom desenvolvimento da criança.
Lembre-se que, você e seu cônjuge são os líderes dentro do lar. Portanto caberá aos dois dar o devido direcionamento do que é certo e errado, do que é aceitável e do que é inadmissível.
Saiba que nesta fase da vida os filhos precisam ser dirigidos pelos Pais, eles ainda não tem estrutura desenvolvida para lidar com decisões que cabe somente aos Pais tomar. São os Pais que devem dirigir o Lar e a educação dos filhos.

Fonte: SOS Professor

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Não nascemos prontos...



O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: "O animal satisfeito dorme". Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais profundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.
A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece.
Por isso, quando alguém diz "Fiquei muito satisfeito com você" ou "Estou muito satisfeita com seu trabalho", é assustador. O que se quer dizer com isso? Que nada mais de mim se deseja? Que o ponto atual é meu limite e, portanto, minha possibilidade? Que de mim nada mais além se pode esperar? Que está bom como está? Assim seria apavorante; passaria a idéia de que desse jeito já basta. Ora, o agradável é alguém dizer "seu trabalho (ou carinho, ou comida, ou aula, ou texto, ou música etc) é bom, fiquei muito insatisfeito e, portanto, quero mais, quero continuar, quero conhecer outras coisas".
Um bom filme não é exatamente aquele que, quando termina, nos deixa insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, permanece um pouco apoiado no colo e nos deixa absortos e distantes, pensando que não poderia terminar? Uma boa festa, um bom jogo, um bom passeio, uma boa cerimônia não é aquela que queremos que se prolongue?
Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento.
Quando crianças (só as crianças?), muitas vezes, diante da tensão provocada por algum desafio que exigia esforço (estudar, treinar, emagrecer etc), ficávamos preocupados e irritados, sonhando e pensando: Por que a gente já não nasce pronto, sabendo todas as coisas? Bela e ingênua perspectiva. É fundamental não nascermos sabendo nem prontos; o ser que nasce sabendo não terá novidades, só reiterações. Somos seres de insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição; todavia, ambição é diferente de ganância, dado que o ambicioso quer mais e melhor, enquanto que o ganancioso quer só para si próprio.
Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais se é refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.
Diante dessa realidade, é absurdo acreditar na idéia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica; para que alguém quanto mais vivesse, mais velho ficasse, teria de ter nascido pronto e ir se gastando...
Isso não ocorre com gente, mas com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta e vai se fazendo. Eu, no ano 2000, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada); o mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado, não no presente.
Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, "não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro"...


MARIO SERGIO CORTELLA

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Papel da Igreja no Carnaval - Entre Blocos e Retiros


Uma parábola sobre o papel da igreja durante o Carnaval
Epêneto era o presbítero responsável pela igreja em Roma, desde que Priscila e Áquila tiveram que deixar a cidade em busca de novos campos missionários. Epêneto foi um dos primeiros a se converterem através do trabalho realizado por Paulo nessa cidade.

Aquela igreja era muito ativa, sempre aberta a acolher as pessoas. Quando havia algum cataclismo, fome ou guerra, os cristãos se mobilizavam para socorrer as vítimas. Por causa de seu envolvimento com a dor humana, ganhou a simpatia de todos, inclusive de funcionários do palácio de César.

Num belo dia, ouviu-se o clangor do clarim. Todos se reuniram para ouvir o que o mensageiro do império tinha para anunciar. Em duas semanas, o exército romano estaria chegando de uma campanha militar bem-sucedida. O próprio César o receberia com uma Parada Triunfal, que seria seguida de um feriado prolongado dedicado aos deuses Marte e Saturno, também conhecidos como Apolo e Baco, divindades da guerra e do vinho, respectivamente. Seria uma grande festa, regada a bebidas alcoólicas e todo tipo de luxúria. A população sairia às ruas para assistir ao desfile das tropas romanas, dando-lhes boas-vindas, e assistiriam à execução de milhares de prisioneiros. Ninguém trabalharia naqueles dias.

Epêneto ficou preocupado com a notícia. Qual deveria ser o papel da igreja durante essa festa pagã? Ainda inexperiente como líder, reuniu alguns dos mais antigos membros da igreja para discutir o que fazer.
Um deles, chamado Narciso, pediu a palavra e deu sua sugestão:
- Amados no Senhor, por que não aproveitamos o ensejo para promover um desfile paralelo, onde demonstraremos ao mundo a nossa força, revelando a todos nossa lealdade ao Rei dos reis, Jesus Cristo? Podemos até copiar algumas de suas canções, adaptando-as à nossa fé. Em vez de exibirmos prisioneiros, exibiremos testemunhos daqueles que foram salvos. Vamos montar nosso próprio bloco, quer dizer, nossa própria parada triunfal. Pode ser uma grande oportunidade evangelística.

Epêneto, depois de algum tempo pensativo, respondeu: Caro Narciso, a idéia parece muito boa. Porém, quem ouviria nossa voz durante os momentos de folia? Nosso modesto bloco se perderia no meio de toda aquela devassidão. Ademais, a maioria das pessoas estará embriagada, incapaz de entender nossa mensagem. Também não estamos preocupados em dar uma demonstração de força. Jesus disse que nosso papel no mundo seria semelhante à de uma pitada de fermento, que de maneira discreta, sem chamar a atenção para si, vai levedando aos poucos toda a massa. Por isso, acho que sua idéia não é pertinente. Quem sabe em gerações futuras, haja quem a aproveite?
Levantou-se então Andrônico, que gozava de muito prestígio por ser parente de Paulo, e sugeriu:
- Amados, durante o Desfile Triunfal e as Saturnais, a situação espiritual da cidade ficará insuportável. Divindades pagãs serão invocadas, orgias serão promovidas em lugares públicos à luz do dia. Não convém que estejamos aqui durante essa festa da carne. A melhor coisa a fazer é nos retirarmos, buscarmos um refúgio fora da cidade, e aproveitamos esse tempo para nos congratularmos, sem nos expormos desnecessariamente às tentações da carne.

Todos acenaram com a cabeça, demonstrando terem gostado da idéia. Já que seria mesmo feriado, ninguém precisaria trabalhar. Um retiro parecia a melhor sugestão.
O velho presbítero ficou um tempo em silêncio, meditando. Todos estavam atônitos esperando sua palavra, quando mansamente respondeu:
- Irmãos, não nos esqueçamos de que somos o sal da terra e a luz do mundo. Se no momento de maior trevas nos retirarmos, o que será desta cidade? Por que a entregaríamos ao controle das hostes espirituais das trevas? Definitivamente, nosso lugar é aqui. Não Precisamos de exposição, como sugeriu nosso irmão Narciso, nem de fazer oposição à festa, retirando-nos da cidade, como sugeriu Andrônico. O que precisamos é estar à disposição para acolher aos necessitados, às vítimas da violência, aos desassistidos, aos marginalizados.

A propósito, não temos estado sempre disponíveis para atender as pessoas durante as tragédias que tem abatido o império? E o que seriam tais desfiles, senão tragédias morais e espirituais? Saiamos às ruas, mesmo sem participar da folia, e estendamo-los as mãos, em vez de apontar-lhes o dedo, oferecendo compaixão em vez de acusação, amor em vez de apatia. Que as casas que usamos para nos reunir estejam de portas abertas para receber quem quer que seja, e assim, revelaremos ao mundo Aquele a quem amamos e servimos. Afinal, o reino de Deus se manifesta sem alarde, sem confetes, sem barulho, mas perturbadoramente discreto.

Depois dessas sábias palavras, ninguém mais se atreveu a dar qualquer outra sugestão.

* Esta é apenas uma parábola que elaboramos para emitir nossa humilde opinião acerca do papel da igreja durante o período carnavalesco.
Fonte: Estudos Gospel

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Os deveres das esposas - parte 4


A MULHER DEVE SER AMANTE DE SEU MARIDO
Na Lei de Moisés houve permissão tanto para o divórcio como para a poligamia (embora esta permissão envolvia o curioso fato de um homem ter mais de uma esposa mas nunca uma esposa ter mais de um marido). Porém, já vimos que Jesus declarou que Moisés permitiu estas coisas pela dureza do coração do homem e enfatizou que não foi assim no começo (nem seria mais assim a partir de então). O fato é que quando Deus criou Adão o presenteou com uma única esposa.

O plano divino é que cada marido tenha sua esposa e que casa esposa tenha seu marido, pois o que foge disto é prostituição (1 Co 7.1,2). Porém, vale destacar que, justamente depois de estabelecer este fundamento de monogamia (e derrubar a prática da poligamia mostrando ser ela nada menos que prostituição), o apóstolo Paulo ensina uma das coisas mais importantes para proteger o matrimônio (agora do adultério, outra forma de impureza): uma vida sexual saudável, com fidelidade e também com intensidade – com qualidade e também com quantidade!

Falarei mais adiante (em dois capítulos) sobre este dever conjugal do sexo. Mas quero deixar aqui uma palavra de advertência às esposas. É claro que, sempre que generalizamos, acabamos sendo injustos com alguns. Mas, se o conselho serve para a maioria, deve ser dito. Se não servir para você, pessoalmente, pode ao menos ajuda-lo a entender e ajudar os outros. O recado é o seguinte: muitas mulheres (cristãs) estão “empurrando” seus maridos (cristãos) para o adultério! Paulo declarou algo importante sobre a intensidade e frequência do ato conjugal que muitos casais não tem dado atenção:

“Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.” (1 Coríntios 7.5)

Deus mandou suprir esta necessidade de seu cônjuge, não mandou você boicotá-lo! Negligenciar a intimidade é dar brecha para que o inimigo entre num casamento. Mas muitas mulheres acham que devem decidir se o marido merece o momento de intimidade… Sexo é dever, é dívida! Se fluir em amor e romantismo, melhor. Se não, com o perdão da expressão, que seja o cumprimento do dever!

Deixe-me dizer-lhe uma coisa: muitas mulheres que acham que o sexo deve ser uma recompensa ao comportamento do marido estão, na verdade, se prostituindo. Sei que isto parece muito chocante para algumas irmãs, mas deixe-me expor o raciocínio antes de você se defender. Ao agir assim, estas esposas estão se vendendo em troca de um presente, de um favor, de uma atitude… Pode não ser por dinheiro, mas elas estão se vendendo! O sexo não é um negócio, mesmo que a “moeda” de troca seja emocional. Não pode ser fruto de uma mentalidade sanguessuga; é uma entrega, é uma expressão de amor (sacrificial, se for o caso), é uma doação – não uma venda (pois a partir do momento que tem haver algum tipo de pagamento, ainda que emocional, tornou-se uma venda).

Sei que há exceções, mas via de regra, as mulheres se omitem mais nesta área do que os homens. A explicação pode ser só natural, como diz o casal australiano Alan e Bárbara Pease (“Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor” – Editora Sextante) que afirmam o hipotálamo (região neurológica ligada ao apetite sexual) do homem chega, em alguns casos, a ser dez vezes mais desenvolvido que o da mulher.

De qualquer forma, independentemente de ser homem ou mulher, ou mesmo de qual seja o “ritmo” de cada um, a frequência da vida sexual deveria ser determinada não pelo seu próprio desejo, e sim pela necessidade de seu cônjuge. Lembrando também de outro valor bíblico:

“A alma farta pisa o favo de mel, mas à alma faminta todo amargo é doce.” (Provérbios 27.7)

Se você mantém seu cônjuge saciado, suprido, pode surgir as mais tentadoras propostas de infidelidade e ele certamente vai pisá-las. Entretanto, para aquele que não tem sido suprido, qualquer oportunidade de pecado que surgir, e digo qualquer mesmo, pode ser muito atraente e sedutora!

A palavra hebraica traduzida para a alma “farta” é “ebs”, e significa: “saciado, satisfeito, empanturrado, farto”. A mulher deve proteger seu marido de outras mulheres e da tentação maligna não só orando por ele, mas servindo-o muito bem nesta área.
Fonte: Estudos Gospel

Os deveres das esposas - Parte 3


A MULHER DEVE SER ADMINISTRADORA DO LAR
Nesta parceria do casamento temos o homem como cabeça e a mulher como sua ajudadora. Isto significa não apenas o auxilio da esposa por meio de conselhos, como também envolve distribuição de tarefas a cada um dos cônjuges. O fato do homem ser o responsável pelas decisões não significa que ele tenha que centralizar as tarefas. Algumas delas são claramente designadas às mulheres. Por exemplo, de quem é a responsabilidade de administrar o lar?

A Bíblia refere-se às mulheres como “donas de casa”; encontramos este tipo de afirmação tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento. A viúva que hospedou Elias foi chamada assim (1 Re 17.17) e na epístola de Paulo a Tito, as mulheres, de forma generalizada também são assim denominadas (Tt 2.5). Isto não quer dizer que a casa seja só delas, mas que o dever e a responsabilidade do cuidado e condução do lar (com suas tarefas) pertence à esposa.

Encontramos textos bíblicos que falam do homem cuidando dos “trabalhos de fora” (Pv 24.27), que na época envolviam a lavoura, a caça e os negócios a serem feitos. É por isso que a mulher adúltera mencionada no Livro de Provérbios refere-se ao marido que foi viajar (Pv 7.19,20), porque isto era dever do homem e não da mulher. E quem cuidava da casa e dos filhos na ausência do marido (que tem como um dos seus deveres ser o provedor do lar) era a mulher.

O trabalho da mulher sempre foi uma parceria com o homem. Ele caça e pesca, ela cozinha. Ele apascenta o rebanho e ela cuida da tosquia e de recolher o leite. Ele colhe o fruto da terra e ela prepara. Ele traz tecido ou couro e ela confecciona as roupas. Os detalhes da economia, do funcionamento da industria e do ganho do pão diário mudaram muito, mas a ideia divina de parceria permanece a mesma!

O Livro de Provérbios apresenta uma mulher que conduz com maestria a administração de seu lar:

“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho. Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos. É como o navio mercante: de longe traz o seu pão. É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas. Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com as rendas do seu trabalho. Cinge os lombos de força e fortalece os braços. Ela percebe que o seu ganho é bom; a sua lâmpada não se apaga de noite. Estende as mãos ao fuso, mãos que pegam na roca. Abre a mão ao aflito; e ainda a estende ao necessitado. No tocante à sua casa, não teme a neve, pois todos andam vestidos de lã escarlate. Faz para si cobertas, veste-se de linho fino e de púrpura. Seu marido é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra. Ela faz roupas de linho fino, e vende-as, e dá cintas aos mercadores. A força e a dignidade são os seus vestidos, e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações. Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua. Atende ao bom andamento da sua casa e não come o pão da preguiça”. (Provérbios 31.10-27)

Penso que a frase “atende ao bom andamento da sua casa” deixa muito claro este papel da administração do lar. Fico cansado só de ler esta lista de trabalho! É por isso que o texto diz acerca da mulher virtuosa: “e não come o pão da preguiça”. O trabalho do lar não é leve e nem tampouco insignificante. Não é tarefa para alguém despreparada. Se a mulher ajudar o marido na administração financeira, certamente fará com os ganhos familiares se multipliquem!

A mulher ser boa dona de casa é algo que se aprende. E também era parte da mensagem pregada pela Igreja do Senhor Jesus desde o seu início:

“Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos, a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para que a palavra de Deus não seja difamada”. (Tito 2.3-5)

Alguns grupos cristãos são contrários à ideia das mulheres trabalharem fora. Não estou advogando isto, em hipótese alguma. A parceria de trabalho do casal, que apresentamos há pouco, mostra as mulheres desempenhando tarefas de alta responsabilidade e, com a mudança de configuração atual do modelo de trabalho e sustento, é justo que o envolvimento da mulher num mercado de trabalho também mude. Por exemplo, é evidente que elas já não tecem com as mãos toda a roupa da casa!

Penso que a questão a ser abordada não é a esposa trabalhar ou não fora, e sim se o fato de trabalhar fora irá interferir em seus deveres como esposa (e mãe). Ao falar sobre o dever dos maridos, como provedores do lar, comentei que há muitas situações em que a mulher também trabalha fora e coopera com o sustento da casa. Não creio que isto seja errado desde que o cuidado do marido e dos filhos não seja comprometido (o que, infelizmente, não tem acontecido com muitos casais que trabalham fora).

Quando Kelly e eu nos casamos, ela cursava a faculdade pelas manhãs, trabalhava às tardes e me ajudava no ministério às noites. E é lógico que eu, por outro lado, a auxiliava nas tarefas do lar, limpando a casa, fazendo compras, cozinhando (muito pouco), lavando a louça e as roupas (a exceção ficava por conta de passar a roupa que, antes de casar, prometi a ela só fazer em situações de extrema emergência). Acredito que se é correto a mulher ajudar o marido a trazer o sustento para o lar, também é correto que o marido a auxilie com os filhos e as tarefas da casa. Embora vale ressaltar que nossos acordos nesta distribuição de tarefas sempre se ajustou em períodos em que pudemos contratar alguém para trabalhar em nossa casa ajudando-nos principalmente com as questões da limpeza.

Porém, quando nossos filhos nasceram, ajustamos algumas coisas para que a Kelly não negligenciasse seu papel de mãe (o que ela sempre fez fantasticamente bem); ela concluiu seus estudos e passou a trabalhar somente às tardes e sair bem menos do que antes às noites. Como minha esposa é pedagoga e trabalhava sempre no horário em que matriculamos as crianças na escola, seu tempo fora de casa nunca interferiu no cuidado das crianças (aliás as crianças só estudavam na escola em que ela trabalhava, portanto sempre estavam indo e voltando juntos). Mesmo hoje, no ministério em tempo integral, salvo raras exceções, a Kelly dedica as manhãs para os filhos e a casa.
Fonte: Estudos Gospel

Os deveres das esposas- Parte 2


A ESPOSA DEVE SER SUBMISSA A SEU MARIDO

Um dos deveres claramente abordados na Palavra de Deus é o de que a esposa deve submeter-se ao seu marido. E isto envolve mais do que respeito, reflete o entendimento de governo do lar e da cadeia de comando estabelecida pelo Senhor:

“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido.” (Efésios 5.22-24)

A expressão “cabeça” aponta para a questão da liderança. E nós, que tememos a Deus e sabemos que devemos andar na Sua Palavra, não podemos nos amoldar aos valores mundanos de nossos dias de que não há distinção entre o homem e a mulher no casamento. Há uma forma correta de andar no Senhor:

“Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor”. (Colossenses 3.18)

É lógico que, do ponto de vista do valor que cada um de nós tem aos olhos de Deus, não há distinção alguma entre homem e mulher (Gl 3.28). Entretanto, as autoridades foram instituídas por Deus (Rm 13.1) e devemos respeitá-las! E isto não significa que, diante de Deus, as autoridades sejam pessoas de maior valor. Significa apenas que, em matéria de governo, elas estão numa posição diferenciada das demais (que são tão valiosas aos olhos de Deus como as que estão investidas de autoridade).

E, em matéria de governo do lar, o homem é e será sempre o cabeça, não a mulher. Esta ordem na cadeia de comando nunca pode ser quebrada. O apóstolo Paulo ensinava e determinava que a mulher não exercesse autoridade sobre o marido:

“A mulher deve aprender em silêncio, com toda a sujeição. Não permito que a mulher ensine, nem que tenha autoridade sobre o homem. Esteja, porém, em silêncio”. (1 Timóteo 2.11,12 – NVI)

Apesar da Versão Revista e Atualizada de Almeida apresentar a frase “não permito que a mulher exerça autoridade DE homem”, dando a entender que só o homem pode fazer isto, as versões em português NVI (Nova Versão Internacional), as versões de Almeida REVISADA (IBB) e CORRIGIDA (SBB), a versão espanhola de Reina Valera, a versão italiana de Giovanni Diodati, as versões inglesas King James, American Standard, Webster e várias outras enfatizam a mulher não poder exercer autoridade SOBRE o marido, o que permite que as mulheres ensinem e exerçam autoridade sobre os que não são seus maridos. Se a mulher nunca pudesse ensinar ou exercer autoridade sobre nenhum homem, seria contraditório o que a Bíblia revela acerca de Débora, profetiza e que foi juíza em Israel.

Entendemos que a afirmação de Paulo a Timóteo significa, portanto, que em hipótese alguma, nem mesmo no exercício do ministério, a mulher pode usurpar a autoridade do marido – que é o cabeça do lar. Esta é a razão pela qual, ainda que eu creia no ministério das mulheres e as reconheça no pastorado, NUNCA, em nosso ministério estabelecemos uma mulher com autoridade pastoral sem que o marido também o seja estabelecido. Não é bíblico, nem mesmo na Igreja, estabelecer uma mulher em posição de autoridade sobre seu esposo!

Mesmo se o marido não é cristão, o apóstolo Pedro ainda o reconhece como cabeça do lar, a quem a mulher deve ser submissa (assim como os homens devem se submeter aos governantes mesmo que eles não sejam cristãos):

“Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa.” (1 Pedro 3.1)

Penso que a palavra submissão deva ser melhor entendida. A palavra “submissão” que foi traduzida do original grego é “hupotasso”, e significa: 1) organizar sob, subordinar; 2) sujeitar, colocar em sujeição; 3) sujeitar-se, obedecer; 4) submeter ao controle de alguém; 5) render-se à admoestação ou conselho de alguém; 6) obedecer, estar sujeito. E, de acordo com o Léxico de Strong, ainda há uma importante observação acerca do uso desta palavra na época: “Um termo militar grego que significa ‘organizar [divisões de tropa] numa forma militar sob o comando de um líder’. Em uso não militar, era ‘uma atitude voluntária de ceder, cooperar, assumir responsabilidade, e levar um carga’.”

Quando olhamos para o conceito da palavra submissão, pode parecer exagerado e até assustador (mais para as mulheres do que para os homens). Mas devemos lembrar que a mulher deve se sujeitar ao marido como a Igreja se sujeita à Cristo (Ef 5.22-24). Em contrapartida, o marido deve governar e exercer sua autoridade como Cristo! E quando olhamos para a liderança de Jesus não vemos uma atitude de domínio, mas uma liderança servidora. Assim como Pedro advertiu os presbíteros a não serem dominadores do povo que governam (1 Pe 5.3), entendo que também o marido não deve ser um controlador. Autoridade é liderança funcional, não domínio (já detalhamos isto no capítulo anterior).

No entanto, mesmo que o marido não levante um cetro de domínio em sua casa, sua autoridade deve ser respeitada. Paulo advertiu que quem resiste à autoridade traz sobre si condenação (Rm 13.2). Assim como os filhos devem honra aos pais, e isto traz bênçãos sobre suas vidas (Ef 6.1-3), também a esposa deve respeito ao seu marido (Ef 5.33) e isto também trará bênçãos sobre sua vida!
Fonte: Estudos Gospel

Os deveres das esposas - Parte 1


Os Deveres das Esposas

A mulher também tem deveres a cumprir no casamento. Suas responsabilidades matrimoniais incluem:

1. Ser ajudadora
2. Ser submissa
3. Ser administradora do lar
4. Ser amante
A ESPOSA DEVE SER AJUDADORA DE SEU MARIDO
Destacaremos, como primeiro dever da esposa, a responsabilidade de ser uma ajudadora de seu marido, uma vez que esta é a primeira menção que o próprio Criador faz acerca de seu papel no matrimônio:

“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.” (Gênesis 2.18)

Isso não apenas reforça o fato de que a liderança do lar pertence ao homem na condição de cabeça, como também ressalta a importância da mulher no contexto matrimonial. Quando ensino (ou mesmo apenas comento) o fato do homem ser o cabeça do lar, lamentavelmente percebo que, aos olhos de alguns, tanto homens como mulheres, isso soa com um certo tom depreciativo, quase como se a mulher fosse uma mera espécie de “serviçal”. E o fato é que esta visão distorcida tem roubado não apenas aqueles que a possuem, como também ao seu próprio matrimônio! Creio que, ao definir a mulher como ajudadora, Deus não a estava rebaixando; pelo contrário, Ele estava justamente exaltando-a. Gosto de um termo que meu pai, ao pregar sobre família, usava em relação a este assunto; ele dizia que a mulher ocupa a função de “vice-presidente” do lar. Ou ainda, usando a analogia de um avião (onde agora escrevo este capítulo), ela poderia ser qualificada como “co-piloto” e não apenas como uma “comissária de bordo” (também não estou desmerecendo esta função, só destacando a distinção hierárquica que encontramos entre estas duas funções).

Ao reconhecer que o homem precisava de uma ajudadora, Deus definiu não apenas a incapacidade do homem de fazer tudo sozinho como também revelou que não havia ninguém mais qualificada para exercer este papel de ajudadora do que a mulher. Em outras palavras, Deus estava declarando que a mulher tem algo a oferecer para o andamento do lar que o homem não tem!

Estar sob um cabeça (uma autoridade) não desmerece ninguém! O marido tem como seu cabeça a Cristo e o próprio Cristo tem como cabeça a Deus Pai (1 Co 11.3) e, embora haja clara distinção na cadeia de comando e distribuição de tarefas entre a Trindade, nem Jesus e nem o Espírito Santo são apresentados como “menos-Deus” do que o Pai. Pelo contrário, a Bíblia os apresenta como um só Deus (Ef 4.4), assim como também diz que o marido e sua esposa são um.
Ajudando na tomada de decisões
Embora muitos maridos de “cabeça-dura” não entendam isto, Deus criou a mulher para ajudá-lo em tudo, até no governo do lar – obviamente não usurpando sua autoridade, mas contribuindo com a sugestão de bons conselhos. Precisamos desenvolver no lar a visão de equipe. Além da própria Trindade (modelo para nós nesta questão), vemos no Novo Testamento que as igrejas eram governadas pelos presbíteros (1 Tm 5.17) que compunham as equipes ministeriais; note o aspecto plural quando as Escrituras mencionam os presbíteros e você vai descobrir que ninguém estava no governo de uma igreja sozinho. Os lugares onde isto parece ter acontecido sempre demonstravam ter distorções (3 Jo 9). Contudo, vemos nos capítulos dois e três do livro de Apocalipse que, ao tratar com aquelas sete igrejas da Ásia, o Senhor Jesus se dirigia ao “anjo”, ao “mensageiro” da igreja. Este fato nos faz perceber que dentro de uma equipe ministerial há sempre o que chamamos de uma “voz maior”, alguém encarregado de uma responsabilidade maior (e que também será cobrado por Deus em um nível diferenciado). Em nossas igrejas, denominamos esta pessoa como o “presbítero-sênior”. Ele não governa sozinho, porque sabe que isto é contrário à sabedoria divina (Pv 18.1) que nos ensina que a sábia direção está na multidão de conselheiros” (Pv 11.14). Contudo, nenhum dos conselheiros podem usurpar sua autoridade e a responsabilidade de tomar a decisão correta será cobrada do líder, não de seus ajudadores.

Entendo que no casamento temos algo parecido. A visão bíblica do homem como cabeça do lar não é algo do tipo “o homem sabe tudo e a mulher fique de boca fechada”. Pelo contrário, a Palavra de Deus nos mostra claramente que o homem não está sempre certo, e precisa de conselhos (obviamente não de uma mulher que “tome as rédeas” do lar). Se Nabal tivesse ouvido sua mulher Abigail, não teria experimentado o fim trágico que teve por ser tão cabeça-dura (1 Sm 25.37,38). Penso que esta é a razão pela qual temos tantos exemplos bíblicos neste sentido que nos foram registrados.
Veja a questão de Pilatos, por exemplo. Tirando o fato de que a farsa de seu julgamento nos proporcionou o sacrifício de Cristo (o que nenhum de nós jamais achará ruim), vemos como Deus foi justo com ele. Sua mulher mandou-lhe um recado importantíssimo na hora do julgamento:

“E, estando ele no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas com esse justo; porque hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito”. (Mateus 27.19)

Aquele governador romano estava para cometer o que, talvez, possa ser chamada de a maior injustiça não só da história dos tribunais de Roma, mas de toda a humanidade (e em todos os tempos) e, ainda assim, Deus procura usar a esposa deste homem para adverti-lo! O fato dela dizer que sofreu nos sonhos, chamar Jesus Cristo de justo, pedir ao esposo que não se envolvesse, tudo me faz entender que ela recebeu uma advertência divina. Paulo diz aos coríntios que, se os poderosos deste mundo (o que é clara referência às autoridades judaicas e romanas) tivessem conhecido ao Senhor da Glória, jamais o teriam crucificado. Isso mostra que, mesmo a Escritura prevendo como estes homens errariam, não foi Deus quem os induziu a isto. Ao contrário, Ele até mesmo advertiu Pilatos quanto ao que ele estava por decidir.

Mas o ponto principal que destacar neste ocorrido é o seguinte: se a mulher aconselhar e advertir seu esposo, quanto a uma decisão a ser tomada, ela está errando? Ela está desrespeitando sua autoridade? É claro que não! Se fosse errado Deus não teria falado com ela! E há outros exemplos na Palavra de Deus sobre a mulher participar (com sua opinião e conselho) da decisão a ser tomada pelo marido. É o caso de Abraão e Sara, por exemplo. Na hora de tomar a decisão de mandar Agar e Ismael para longe de Isaque, o patriarca fica com o coração pesado e sua esposa o encoraja a tomar a decisão; então Deus fala com ele acerca do assunto:

“Disse, porém, Deus a Abraão: Não te pareça isso mal por causa do moço e por causa da tua serva; atende a Sara em tudo o que ela te disser; porque por Isaque será chamada a tua descendência”. (Gênesis 21.12)

Ao dizer “atende a Sara em tudo o que ela te disser”, o Altíssimo, em outras palavras, estava dizendo a Abraão: “sua mulher está certa, está coberta de razão; e você deve ouvir seu sábio conselho”. Se fosse inaceitável que a mulher ajudasse ao marido, com sábios conselhos, quanto a tomar a decisão correta em seu governo do lar, você acredita que o Criador da família falaria assim com Abraão?

Isso não significa que a esposa tenha sempre a razão, da mesma forma como o marido também não tem, pois nenhum ser humano, em sua limitação e falibilidade, tem esta capacidade! O que estou dizendo é que há uma clara sinalização bíblica de que, no mínimo, a mulher possa opinar para ajudar seu marido nas escolhas. Falarei mais adiante acerca da importância do acordo entre o casal, mas aqui quero apenas destacar a participação da mulher como ajudante-conselheira do marido.

O papel de ajudadora da mulher é mais do que participar na distribuição de tarefas. Envolve também, além da função de conselheira, o aspecto de encorajadora. O marido não pode edificar seu lar sozinho, isso é algo muito claro na Palavra de Deus:

“A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba”. (Provérbios 14.1)

Algo que a mulher, na condição de ajudadora, deve entender é que ela tem uma grande capacidade de edificar ou derrubar sua casa (não o prédio onde moram, mas o lar). Infelizmente, algumas esposas não tem sabedoria alguma – nem reconhecem que deveriam estar buscando por sabedoria através de conselhos de pessoas mais experientes (Tt 2.3-5) e mediante oração (Tg 1.5).

Muitos maridos não recebem nenhum encorajamento e motivação para nada na vida por parte de suas esposas; elas são, mulheres insensatas que estão, aos poucos, levando seu lar abaixo! Por outro lado, a mulher sábia sempre ajudará na edificação do seu lar, fazendo jus ao célebre ditado: “por trás (eu prefiro a expressão ‘ao lado’) de um grande homem, sempre há uma grande mulher”. O que me faz lembrar a declaração de Matthew Henry: “A mulher foi feita de uma costela tirada do lado de Adão; não de sua cabeça para governar sobre ele, nem de seu pé para ser pisada por ele; mas de seu lado, para ser igual a ele, debaixo de seu braço para ser protegida, e perto de seu coração para ser amada.”
Fonte: Estudos Gospel

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Servo Inútil

Essa ilustração é bem adequada ao versículo da biblia que diz :" ...quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer."


Paulo trabalhava em uma empresa há dois anos.
Sempre foi um funcionário sério, dedicado e cumpridor de suas obrigações.
Nunca chegava atrasado.
Por isso mesmo já estava há dois anos na empresa sem ter recebido uma única reclamação.

Certo dia, ele foi até o director para fazer uma reclamação:
- Sr. Teixeira, tenho trabalhado durante estes dois anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado.
Fiquei sabendo que o Fernando, que tem o mesmo cargo que eu e está na empresa há somente seis meses e já foi promovido.
Teixeira, fingindo não ouvi-lo disse:
- Foi bom você vir aqui.
Tenho um problema para resolver e você poderá me ajudar.
Estou querendo oferecer frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje.
Aqui na esquina tem uma barraca de frutas.
Por favor, vá até lá e verifique se eles têm abacaxi.
Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão.
Em cinco minutos estava de volta.
E aí Paulo? - Perguntou Teixeira.
- Verifiquei como o senhor pediu e eles têm abacaxi sim...
- Quanto custa?
- Ah, Isso eu não perguntei...
- Eles têm abacaxi suficiente para atender a todo nosso pessoal?
- Quis saber Teixeira.
- Também não perguntei isso...
- Há alguma fruta que possa substituir o abacaxi?
- Não sei...
- Muito bem Paulo.
Sente-se ali naquela cadeira e aguarde um pouco.
O director pegou o telefone e mandou chamar o novato Fernando.
Deu a ele a mesma orientação que dera ao Paulo.
Em dez minutos, Fernando voltou.

- E então??? - Indagou Teixeira.
- Eles têm abacaxi sim seu Teixeira.
E é o suficiente para todo nosso pessoal e, se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e maça.
O abacaxi custa € 2,50 cada, a banana e a maça custam € 1,10 o quilo; o melão custa € 1,20 cada e a laranja custa € 20,00 o cento.
Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles nos concederão um desconto de 15%.
Deixei reservado.
Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo o pedido.
- Explicou Fernando.
Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou-o.
Voltou-se para Paulo, que permanecia sentado e perguntou-lhe:

- Paulo, o que foi que você estava me dizendo?
- Nada, patrão. Esqueça.
Com licença...
E Paulo deixou a sala...

"Se não nos esforçarmos em fazer o melhor, mesmo em tarefas que possam parecer simples, jamais nos serão confiadas tarefas de maior importância."
"Todas as vezes que fazemos o uso correcto e amplo da informação, criamos a oportunidade de imprimir a nossa marca pessoal."
"Você pode e deve se destacar, até nas coisas mais simples, como Fernando."
(Mário Lima)