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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Principios para ser um lider com excelência


 O sonho, de todo líder, é ter uma equipe capaz e apaixonada pela Obra e por Deus.
Uma equipe visionária e eficiente. Parece utopia, mas não é.
Jesus teve uma equipe cheia de falhas, formada por pecadores como nós, mas que foi amplamente vencedora.
Para termos uma equipe semelhante, precisamos aprender e conhecer seus passos na seleção.
PRINCÍPIOS DA LIDERANÇA DE JESUS
   Jesus identificou o perfil de seus comandados. “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” (Mc. 1:17)
Jesus buscava ajudadores que contivessem duas características: paixão e competência.
As perguntas fundamentais na escolha de uma equipe são:  “onde está o teu coração?”
  “qual a tua competência?”.
Competência o conjunto de habilidades, unção, conhecimento e experiência.
Paixão ou coração é o caráter, a intenção, o compromisso e os valores pessoais.
Na igreja há aqueles que são apaixonados por um ministério, mas não demonstram competência para atuar nele.
Há os que se sentem plenamente realizados atuando em diversas áreas, mas não têm vocação para desempenhar o ministério. Em alguns casos, um pouco de “técnica” resolve. Em outros, não.
Existe  ainda o crente competente, mas que não têm nisso seu coração. Assim, o conhecimento é quase vão, a dedicação se torna obsoleta e os frutos do ministério, escassos. Nem sempre o conhecimento basta.
E  é muito comum,  aqueles que atuam em áreas onde são incompetentes e não têm nela seu coração. Geralmente estão lá por determinação de alguém que o empurra, na melhor das intenções.
Como alcançar um ministério  bem sucedido?
Não há outra forma de alcançarmos um ministério bem sucedido se não pela busca incessante da direção de Deus. o Senhor Jesus orou antes de formar sua equipe.
Um princípio básico, simples, eficiente e imprescindível.
Jesus dedicou-se pessoalmente ao processo de escolha e foi pró-ativo nesta seleção.
Conviveu com seus discípulos, caminhou com eles, conheceu seus anseios.
Um ponto interessante na atitude de Jesus e que eu costume mencionar em qualquer pregaçao que eu faça é que Ele escolheu justamente aqueles que tinham uma ocupação.
É melhor liderar pessoas engajadas em um determinado trabalho ou que pelo menos já o foram do que desocupados.
Pessoas trabalhadoras se encaixam melhor no perfil de uma equipe ideal.
Estar ocupado significa envolver-se naquilo que se propõe. Dedicar seu coração, sua alma, sua vida.
Jesus os escolheu e os capacitou, ou seja ensinou-lhes. Capacitação é o ato intencional de fornecer meios para proporcionar uma aprendizagem que invariavelmente representa mudança no comportamento humano, que decorre dos novos conhecimentos, do desenvolvimento das habilidades, da lapidação das atitudes e da formação de conceitos.  
Então, começou a ensinar seus discípulos ...”, falando sobre essa relação de ensino entre Jesus e sua equipe.
Treinar um membro da equipe pode ser trabalhoso, mas é fundamental para que o ministério não se perca. Não se cobra aquilo que não é ensinado!
Quando a igreja tem obreiros, servos, equipes bem treinadas, ela se desenvolve com excelencia. Igreja maduras, bem desenvolvidas e com excelencia, valorizam a capacitação.
Jesus deu direção a sua equipe “Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir.” (Lc. 10:1)
O Senhor Jesus  também orientou como os setenta deveriam agir. Falou desde o que deveriam levar até como deveriam se comportar. A missão era clara e bem definida.
Jesus enxergou o objetivo, montou a equipe, comunicou, instruiu e encorajou os envolvidos pela significância da Missão.
Assim como Jesus, os líderes precisam orientar, capacitar  sua equipe e conduzi-la à visão que Deus lhe deu.
É função da liderança direcionar a obra, definir metas em cada etapa, definir o trabalho, o papel de cada um no processo e acompanhar todo o andamento da missão, não deixando que as coisas ocorram ao acaso ou no improviso.
Jesus incentivou, motivou  sua equipe
“... ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, por causa do reino de Deus, que não receba, no presente, muitas vezes mais e, no mundo por vir, a vida eterna.” (Lc. 18.29-30)
O maior incentivo de quem serve, deve ser agradar o Senhor.
Não há alegria maior para um servo do que sentir que Deus está feliz com suas atitudes e trabalho. O maior incentivo de quem serve é que se permita que ele sirva mais.

Incentivar a equipe é estar atento à satisfação de todas essas diferentes necessidades das pessoas.
Uma organização ou agrupamento não deve pretender suprir todas as necessidades de alguém, mas deve ser sensível a qual estágio cada um se encontra fazendo o melhor para ajudar cada qual em seu momento de vida.
Os  princípios observados na vida de Jesus na formação de sua equipe podem e devem ser perseguidos. Imitar Jesus abrange todos os aspectos de seu caráter perfeito e seu procedimento exemplar. Nele não havia pecado e nem imperfeição, por isso tudo o que pudermos observar é digno de ser imitado.  Jesus avaliou o trabalho
A reação dos envolvidos nos processos, locutores, interlocutores e receptadores, é fundamental para o sucesso.
Sem avaliar os resultados de cada etapa, corre-se o risco de desperdiçar informações importantes para as próximas.
Em pelo menos duas ocasiões, Jesus reagiu ao comportamento dos discípulos e deixou claro uma opinião sobre os fatos:
“Roguei a teus discípulos que o expelissem, mas eles não puderam. Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco e vos sofrerei? Traze o teu filho.” (Lc. 9.40-41)
“Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!... Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai... E, voltando-se para os seus discípulos, disse-lhes particularmente: Bem-aventurados os olhos que vêem as coisas que vós vedes.” (Lc. 10.17-24)
Esses dois momentos referem-se ao mesmo assunto: expulsão de demônios. Em um caso Jesus repreendeu os discípulos por não terem conseguido expulsar e, no outro, eles se surpreenderam pelo fato de os demônios se submeterem.
Um dos objetivos de avaliar a equipe é descobrir onde é preciso concentrar nossos ensinamentos.
Deve ser relativa ao objetivo desejado, mas observa também as habilidades e as atitudes em evidência no grupo.
Avaliar é essencial tanto para reforçar o que é positivo como para punir o que é negativo, resultando em ajustes.
Jesus em um momento reprovou, mas no outro aprovou o comportamento da equipe, o que evidencia sua capacidade de olhar qualidades e defeitos com a mesma intensidade
A avaliação é um meio, não um fim.
Vamos sempre continuar a aprender como nosso Mestre.

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