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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Disciplinar x Castigar


Provérbios 6.20-23 “Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixa a instrução de tua mãe; ata-os perpetuamente ao tu coração, pendure-os ao teu pescoço”. Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardara; quando acordares falará contigo. Pois, o mandamento é lâmpada e a instrução luz, e as repreensões da disciplina são o caminho da vida”

De acordo (Wikipédia, a enciclopédia livre) a palavra "disciplina" deriva-se de "discípulo" tem origem do termo latino para pupilo que, por sua vez, significa instruir, educar, treinar, dando idéia de modelagem total de caráter.

A DISCIPLINA é muito mais que simples castigo. Disciplina é parte do caráter que você inculca em seu filho e que lhe dara um caminho de vida.

“A paternidade é o processo de transformar seus filhos em discípulos”, afirma Dr. Henry Branddt. Ao disciplinar teus filhos, você os está preparando para ser um DISCIPULO.

Disciplina significa construir, educar, orientar e treinar com fidelidade e constancia. Ef. 6.4diz: “pais não vivam repreendendo e irritando seus filhos, deixando-os irados e rancorosos. Antes, eduquem-nos com disciplina amorosa que o próprio Senhor aprova, com recomendações e conselhos piedosos.” Este tipo de disciplina significa orientar a criança para ajudá-la amadurecer e formar um caráter dentro das diretrizes definidas.

A disciplina e o amor andam de mãos dadas. A disciplina desprovida de amor é militarismo, autoritária, mas quando caminha juntos o resultado é um instrumento eficaz pata orientação, educação e orientação dos pequeninos.

A correção não tem efeito saudável sobre qualquer criança que não receba amor. A dor do castigo não é muito eficaz. Não confundir disciplina não e castigo, este é usado como um meio de obrigar a criança a se comportar e obedecer.

Há dois aspectos de disciplina – Corretivas e Preventivas.

A correção é necessária, mas a prevenção inculcará a autodisciplina no caráter do seu filho.

Hebreus 12.8 diz: “Mas se estais sem correção, de que todos se te tornado participantes, logo sois bastardos, e não filhos.” Será que não estamos criando filhos bastardos? Uma criança que não é disciplina sentira que não pertence a ninguém e com certeza sua auto-estima será adversamente afetada.

NÃO TOLERE MALCRIAÇÃO- uma criança malcriada NÃO respeitara autoridade nem terá um espírito submisso – ambos essenciais à obediência. Quantos de nos já presenciamos cenas em que uma criança contrariada faz birra, gritaria, joga-se no chão; um constrangimento para todos; os pais não sabem como agir, petrificado de vergonha. Outra situação que presencio muito, pois sou educadora, lecionei, coordenei e dirigi escola e creche infantil, é quando a mamãezinha ou o papaizinho pede algo ao seu amado filho com todo amor e gentileza e recebe um sonoro NÃO como resposta a seu pedido. Amados leitores já perdi a conta de quantas mães já me abordaram chorando e perguntando o que elas deveriam fazer com seus pimpolhos, pois não conseguem lidar com a criança. É um choque emocional muito grande. Esta faltando disciplina.

Não permita seu filho agir desrespeitosamente, temos vivido tempos em que toda uma geração vem sendo instruída, educada num espírito de permissividade, sem limites, onde valor moral, social e ético vem sendo deixado de lado. Uma geração entregue a si mesmos.

NÃO ENSINE SEU FILHO A SER ANTIPATICO - observe sempre que o comportamento inadequado de uma criança provoca uma reação negativa nos pais, ela possivelmente repetira a ação. Alguns pais inconscientemente estão oferecendo a seus filhos ferramentas poderosas para ensinar características indesejáveis.

Os pais precisam estar alerta para o tipo de comportamento que estão estimulando em seus filhos. Um exemplo bem banal uma criança pede algo a sua mãe num tom de voz normal, mas não recebe resposta imediata de sua mãe por esta ocupada, distraída, a criança aumentando o volume da voz ate ficar estridente; finalmente consegue chamar atenção da mãe, sem querer esta mãe acabou de ensinar à criança que quanto mais alto a sua voz e insistente o seu pedido, será atendida. Parabéns você ensinou seu filho ser antipático e grosseiro. Isso é muito comum atender uma birra, mau criação para se ver livre do “problema”.

DIGA NÃO A SEU FILHO - nem sempre eles querem o que nos pedem, estão testando seus limites, suas regras para ver se abrirá exceções, muitas vezes querem chamar atenção isso indica que precisam da nossa ajuda. Não tenha receio de dizer NÃO seu filho não deixara de amá-lo por isso.

A criança sem diretrizes é aquela que sem duvidas ira sofrer com um autoconceito deficiente e com uma profunda sensação de insegurança. Certa vez minha filha me confidenciou que ela havia se queixado da liberdade vigiada a qual era submetida tinha direito a uma outra amiguinha adolescente criada num ambiente de permissividade, a jovenzinha choramingou que preferia que preferia uma liberdade vigiada, pois isso significava que nos importávamos com ela. Esta menina queria ouvir não de vez em quando.

As crianças querem ter limites bem definidos, ou seja, esta é a linha demarcatória, só posso chegar até aqui.

NÃO PERMITA FALTA DE RESPEITO AOS DIREITOS DE OUTROS - quando a criança aprende a respeitar, estimar, os pertences alheios, sejam propriedades pessoais ou o tempo do outro, aprende uma rica lição para se tornar um individuo bem ajustado e bem aceito. Vivemos numa sociedade que poucos respeitam os direitos de outros, tão pouco valorizam patrimônios pessoais, públicos. O ideal é ensinar seu filho a esperar sua vez de falar antes de interromper os outros, esperar sua vez nos playground

pra usar determinados brinquedos, ações simples como estas ensinarão sua criança a respeitar os outros. A conduta dela está violando o direito de outras pessoas? Sua atitude é de ingratidão ou desconsideração, possivelmente essa criança não obterá êxito nas suas relações interpessoais, pois a capacidade ela de relacionar-se com outros estão diretamente ligados a seu respeito ao próximo.

A CORREÇÃO é responsabilidade dos PAIS, mas de DEUS a autoridade MAXIMA.

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